quinta-feira, 8 de abril de 2010

A minha realidade

Vou entrar em paranóia, tudo o que me cerca traz angústia e desespero, os sons, os gritos e murmúrios, sombrias faces de uma realidade ignorada.
Não sei por onde começar, mas o melhor seria sempre o velho cliché do, “começas pelo principio!?”.
Sobreviver num mundo de fantasia torna-se fácil, quando a sua realidade não lhe dá aquilo de que necessitas, mas esconder-se dessa realidade, vivendo apenas na fantasia, é o mesmo que se acovardar e viver com o medo de enfrentar o monstro que assola os seus pensamentos.
Toda uma vida acaba por passar a frente dos nossos olhos, e simplesmente ignoramos os sinais, por nos sentirmos mais confortáveis sem sequer saber se a felicidade depende de conforto para existir.
Enfrento a realidade, de uma fantasia, para manter viva a única coisa que não me podem tomar, a minha essência, a minha mente, a minha alma.
Sou o principio e o fim da minha história, o que acontecer no meio, será escrito pelo acaso, pelos encontros e desencontros, pelos amores e corações partidos, pela necessidade de viver, ou morrer em eterno desconcerto.
Mas o que seria da vida, se não se conseguisse ao menos por uma vez, conseguir viver um sonho?
Sonhos são como castelos feitos de cartas de baralho, ou se constrói num ambiente protegido, ou uma simples brisa pode trazer o desgosto de ver o castelo ser desfeito em pequenos fragmentos.
Terei o controlo daquilo que eu sonho, e não permitirei mais que outros o controlem por mim, vou viver e deixar viver, amar e esperar ser amado, procurar, sem querer encontrar qualquer tesouro escondido, pois o meu sonho será o de acordar, olhar o sol, e dizer, sou o senhor da minha alma, o mestre do meu pensamento, sou aquilo o que eu quero ser, e não aquilo que esperam que eu seja.
Não interpretem essas palavras como se fossem algum recado, ou reacção, são apenas epitáfios daquilo que vem marcado em minha mente.
Ejaculações precoces da minha imaginação.

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