sábado, 27 de março de 2010

Em busca de respostas

Os sete mares tive de atravessar até encontrar algo que me fizesse voltar a acreditar.
Uma vida sem propósito, momentos dispersos em minha mente.
Os encontros e percas, foram avaliados e nunca postos de lado.
Na vida, a curta distância será percorrida, pela longa lembrança.
Não soube esquecer o fascínio de viver.
Não soube lembrar do escárnio que fiz quando tentaram me apagar.
Claro foi o sol quando tentou esquentar aminha alma.
Justa foi a lua quando precisei de luz no escuro.
Vidas cruzadas nesses caminhos encruzilhados.
Vertentes do mesmo vertece, sem ver a verdadeira excencia do ventre.
Nascido num manto de pureza e conforto.
Deixado ao leu, num atracamento sem porto.
Por várias noites desejei chegar.
Por vários dias odiei a chegada.
Não sei o que quiz.
Sei que quererei encontrar esse caminho que estou a buscar.
A busca é eterna.
Eterna será a minha procura.
Tentar fazer sentido, sem ter algum sentido nas minhas acções.
Apenas ajo para satisfazer o meu próprio ego.
Um ego sem sentido, numa busca sem propósito.
Enfim, sou um tudo que nada tem.
Sou um nada que de tudo espera ter.
Um vazio preenchido por perguntas.
Perguntas preenchidas por falta de respostas.
Sou o um enigma vertente de uma resposta eminente.
Um abraço sem braços.
Um aperto sem braços.
Apenas espero que depois desses sete mares percorridos.
Possa finalmente encontrar o que procuro.
VOCÊ.

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